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Milhares voltam a protestar contra o racismo em diversos países neste domingo

Manifestantes de diversos países voltaram às ruas neste domingo para protestar contra o racismo e discriminação racial. Em Londres, na Inglaterra, milhares se reuniram em frente à Embaixada dos Estados Unidos, no segundo dia de protestos no país. Em Bristol, a 177 quilômetros da capital, um grupo derrubou a estátua do mercador de escravos Edward Colston.

Em Milão, os manifestantes se reuniram em frente à estação central de trens da cidade. Muitos eram imigrantes ou filhos de imigrantes africanos. Segundo organizadores, o slogan “Vidas Negras Importam” tem um significado adicional na Itália, o de evitar “ver pessoas negras como se fossem estrangeiros e não cidadãos”. Significa, também, não postergar uma reforma legislativa para a facilitar a concessão de cidadania a imigrantes. Estrangeiros nascidos na Itália não têm direito à cidadania até que completem 18 anos vivendo no país. Alguns grupos têm tentado mudar a legislação para permitir que crianças nascidas na Itália recebam a cidadania ainda menores, desde que frequentem escolas locais.

Em Budapeste, na Hungria, os grupos se reuniram de forma pacífica do lado de fora da Embaixada americana. Na Espanha, milhares de pessoas foram às ruas em apoio aos protestos nos EUA e para denunciar a discriminação racial na Europa. Em Madri, os manifestantes se reuniram em torno da embaixada dos EUA. Também foram realizados protestos em Barcelona.

Em Roma, Itália, o primeiro protesto na cidade contra o racismo foi realizado na Piazza del Popolo. Manifestações estavam previstas para ocorrer também em outras cidades de médio porte do país, como Bergamo e Perugia.

Na Alemanha, eram esperados novos protestos para este domingo em Berlim, Colônia, Leipzig e Stuttgart. A polícia do país informou que 93 pessoas foram detidas no sábado, quando ao menos 15 mil pessoas participaram da manifestação na capital alemã em resposta à morte de George Floyd.

Na Ásia, um grupo pequeno, de cerca de 20 pessoas, protestou em Hong Kong em frente ao consulado dos EUA, em solidariedade ao movimento “Vidas negras importam”. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Por AE

Estadão Conteúdo

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