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Protestos contra o racismo nos EUA continuaram neste sábado

Dezenas de milhares de manifestantes foram às ruas em Washington e em outras grandes cidades dos Estados Unidos neste sábado, em outra grande mobilização contra a violência policial e o racismo após a morte de George Floyd, que foi sufocado por um policial branco em Minneapolis. Veículos militares e policiais fecharam grande parte do centro da capital norte-americana, e manifestantes se reuniram no Capitólio, no National Mall e em bairros residenciais. Muitos grupos se dirigiram à Casa Branca, onde a segurança foi reforçada. O presidente Donald Trump não tinha eventos públicos em sua agenda, mas no fim do dia publicou em sua conta no Twitter a frase “LEI e ORDEM!”.

Washington teve protestos diários na semana passada – em grande parte pacíficos. O som fraco dos manifestantes pôde ser ouvido no sábado na Casa Branca. A multidão explodiu em aplausos quando a prefeita Muriel Bowser caminhou pela parte da 16th Street que ela renomeou como Black Lives Matter Plaza.

Grandes protestos também ocorreram no exterior, incluindo Londres, Paris, Berlim e Sydney, produzindo coletivamente talvez a maior mobilização em um único dia desde a morte de Floyd, 12 dias atrás.

Após episódios frequentes de violência nos primeiros dias de protestos, os manifestantes adotaram um tom mais calmo nos últimos dias. Na Filadélfia e em Chicago, os protestos transcorreram pacificamente.

Em Nova York, milhares de pessoas saíram às ruas e parques para protestar contra a violência policial. A polícia ergueu barreiras para fechar a Times Square ao tráfego de veículos e pedestres, enquanto a cidade continuava impondo toque de recolher às 20h que criou tensões entre manifestantes e polícia.

Cerca de 100 manifestantes se reuniram no resort de golfe de Trump em Doral, na Flórida, em movimento organizado por latinos para o Black Lives Matter.

Em Raeford, na Carolina do Norte, uma pequena cidade próxima ao local de nascimento de Floyd, uma longa fila se formou do lado de fora de uma igreja batista, com as pessoas esperando para entrar em pequenos grupos para ver o caixão de Floyd. Fonte: Associated Press.

Estadão Conteúdo

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