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Covid-19: OMS pede mais voos para acelerar remessa de exames

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta terça-feira (28) uma quantidade maior de voos para acelerar as remessas de conjuntos de exames e equipamentos de proteção para áreas em que a Covid-19 está se disseminando, especialmente a América Latina

O chefe de apoio operacional e logística da OMS, Paul Molinaro, disse que as remessas globais de vacinas foram prejudicadas em abril e que, se isso continuar em maio, haverá lacunas nas imunizações de rotina e nas campanhas contra surtos de outras doenças.

O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas relatou os primeiros transtornos em algumas cadeias de suprimento de comida que “podem fazer estragos”, disse.

“Vimos o sistema de transporte aéreo internacional, do qual somos bastante dependentes para a movimentação de cargas, parar gradualmente.”

“Então estamos em um ponto agora no qual precisamos procurar soluções para isto”, disse Molinaro durante um briefing de notícias virtual da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra.

Os Emirados Árabes Unidos forneceram aviões para coletar suprimentos na China, que depois são distribuídos através de um polo de Dubai. Ele acrescentou que outros países disponibilizaram recursos aéreos.

“Na aviação comercial, sempre estamos dispostos a aceitar mais ofertas. Apelamos constantemente por mais ofertas de recursos, ou transporte aéreo extremamente descontado”, disse Molinaro.

Demanda

A demanda disparou durante a crise de coronavírus, mas a OMS conseguiu adquirir e distribuir 1,1 milhão de conjuntos de diagnósticos, e mais 1,5 milhão estão a caminho, disse ele. A entidade sediada em Genebra se beneficiou de alguns preços preferenciais e almeja obter 9 milhões de conjuntos de exames por meio de consórcios.

Segundo relatos, cerca de 3,03 milhões de pessoas de todo o mundo já foram infectadas na pandemia do novo coronavírus e 210.263 morreram, de acordo com a contagem mais recente da Reuters.

O Panamá servirá como um polo de distribuição regional de equipamentos de proteção pessoal e outras suprimentos na América Latina depois de atrasos provocados pela distância e outros problemas, informou Molinaro.

“Estamos cientes de (que houve) dificuldades para suprir a América Latina no início, e na época a quantidade de casos não era alta e estávamos concentrados em outras áreas”, disse.

“Certamente a situação mudou e agora estamos em vias de planejar para que as próximas aquisições e volumes de levas que conseguirmos, ao menos de EPIs (equipamentos de proteção individual), siga naquela direção, e dentro dos planos de exames também haverá alocação.”

Agência Brasil

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