Após a grande repercussão da segunda-feira (10) de grandes perdas para as bolsas mundiais, o ministro da Economia, Paulo Guedes, fez questão de ir a público para reforçar a necessidade de reformas diante da crise do coronavírus. Segundo o ministro, a aprovação de novas reformas é a melhor saída que o País tem para se descolar do panorama de desaceleração global.
O ministro afirmou que permanece tranquilo e que vai “transformar a crise em reformas, crescimento e geração de empregos”. Segundo seu diagnóstico, a economia brasileira tem uma dinâmica própria e o fato de ter pouca abertura comercial contribui, neste momento, para dirimir os efeitos da crise.
Também no dia de ontem, em evento em Miami, Bolsonaro afirmou que as eleições de 2018 foram fraudadas e que ele deveria ter sido eleito já no primeiro turno. O presidente garante que tem provas, mas não as mostrou. Vale ressaltar que, à época, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) efetuou uma auditoria externa no sistema de votação antes do segundo turno, mas não constatou nenhuma irregularidade.
Enquanto Guedes e outros quadros do governo tentam emplacar as reformas, o presidente prefere reviver uma questão já pacificada e tumultuar o ambiente político. Como já está claro para economistas e para o próprio ministro, a hora de andar com reformas (PECs do Plano Mais Brasil, reforma administrativa, reforma tributária e outras medidas microeconômicas) é agora.
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