Na noite da quarta-feira (15), um aperto de mãos entre o presidente americano Donald Trump e o vice-primeiro-ministro chinês Liu He, em Washington, selou a primeira fase do acordo comercial entre China e Estados Unidos.
Pelo acordo, a China se compromete a comprar US$ 200 bilhões a mais em produtos americanos nos próximos dois anos, além de se obrigar a não desvalorizar sua moeda, o yuan, para aumentar artificialmente a competitividade de suas exportações. Em contrapartida, os Estados Unidos vão retirar impostos de importação que incidem sobre 360 bilhões de dólares em exportações chinesas. As barreiras, que travaram o comércio entre os dois países, afetaram bastante a economia da China.
A China vai ampliar a compra de produtos industrializados americanos em US$ 32,9 bilhões em 2020 e em US$ 44,8 bilhões em 2021. O pacto também inclui o aumento da importação de serviços em US$ 12,8 bilhões em 2020 e em US$ 25,1 bilhões em 2021. No caso dos produtos agrícolas, o incremento será de US$ 12,5 bilhões em 2020 e de US$ 19,5 bilhões em 2021. E na energia, a China deve comprar US$ 18,5 bilhões a mais adicionais em 2020 e outros US$ 33,9 bilhões em 2021.
Apesar de ter sido vendido por Trump como uma grande vitória para os Estados Unidos, o acordo recebeu críticas. Segundo líderes da oposição democrata, o acordo buscou uma solução “antiga”. Elevou tarifas e puniu o consumidor em vez de negociar uma solução. Outro problema, diz a oposição, é que as negociações não trataram do principal problema. Fortemente controlada pelo Estado, a economia chinesa se caracteriza por subsídios pesados e apoio governamental a empresa. Isso torna a competição desigual, mas esse assunto não entrou na pauta de negociações. Segundo Steven Mnuchin, secretário do Tesouro americano, isso será tratado na Fase 2 do acordo.
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