O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, admitiu nesta terça-feira, 14, que, apesar da diretriz geral de redução de benefícios fiscais, novos subsídios poderão ser criados, se forem considerados meritórios pelo governo. “Governar é definir quais prioridades serão dadas. Para a criação de um novo gasto tributário, sempre é preciso haver compensação”, respondeu.
Waldery evitou comentar sobre a proposta de subsídio para o consumo de energia elétrica por templos religiosos – uma ideia do presidente Jair Bolsonaro. “O Ministério de Minas e Energia pode falar sobre o tema. (O impacto) ainda está em análise”, completou.
O secretário enfatizou que o governo tem como política a redução dos benefícios tributários, financeiros e creditícios. “A diretriz é de redução dos benefícios tributários para 2% do PIB em prazo de 10 anos”, lembrou.
Por Eduardo Rodrigues e Fabrício de Castro
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