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Itaú ajusta preço-alvo da Eletrobras de olho em chance de privatização

A equipe de análise do Itaú BBA calcula em 50% a probabilidade de privatização da Eletrobras (ELET3), que, caso aconteça, poderia impulsionar o preço da ação para R$ 64, viabilizando um potencial de valorização de mais de 75% na B3.

Mas esse é o cenário otimista dos analistas, que têm recomendação “outperform” (acima da média) para os papéis da companhia. O cenário base aponta para um preço-alvo de R$ 53, levando em conta a possibilidade de privatização. Já em caso de a estatal elétrica não ser privatizada, o preço-alvo seria de R$ 29.

Na visão dos analistas do banco, portanto, há uma relação risco/retorno atrativa na tese de investimento em Eletrobras: um upside bastante elevado em caso de privatização, e downside reduzido em caso de fracasso neste processo.

“Estamos otimistas quanto à chance de aprovação do Projeto de Lei de privatização da Eletrobras (MP 1031) tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado em junho de 2021”, dizem os analistas Marcelo Sá e Luiza Candiota, do time de energia e saneamento do Itaú BBA, em relatório.

Os papéis ordinários da Eletrobras subiam cerca de 1% na reta final do pregão na B3, nesta quinta-feira (8), cotados a R$ 36,06.