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Lula quer troca no comando da Previ e tem diretor de Participações como favorito

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se movimenta para destituir João Luiz Fukunaga da presidência da Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, e já tem um favorito para substituí-lo: o diretor de Participações da entidade, Márcio Chiumento. A troca tem sido aventada após uma série de polêmicas desde a nomeação de Fukunaga, um sindicalista ligado ao PT e cuja capacidade técnica é questionada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Procurada, a Previ não se manifestou até a publicação da reportagem.

Conforme revelou o Estadão, a Previ, que administra um patrimônio de mais de R$ 270 bilhões, flexibilizou os critérios para a seleção de conselheiros das empresas em que investe.

Desde o ano passado, os editais deixaram de dar vantagem a pessoas com formação em áreas específicas, como economia, direito e administração. Também equiparou experiências no comando de sindicatos e associações a passagens por cargos de alta gestão em empresas.

O fundo diz que mudanças seguem tendência de mercado e visam aumentar participação de grupos “historicamente subrepresentados”.

Também afirma que sindicalistas indicados atestaram capacidade técnica e já haviam ocupados cargos em conselhos de empresas e na Previ.

Sobre a auditoria do TCU em relação à gestão da Previ, Fukunaga diz ser um “movimento orquestrado”.

Tais mudanças culminaram na nomeação de sindicalistas para algumas das maiores empresas do País, como Vale, Gerdau e Neonergia. Soma-se a isso uma auditoria em curso no tribunal de Contas da União que apura os motivos da perda de R$ 17,5 bilhões no Plano 1 da Previ, que contempla os participantes mais antigos, na sua maioria já aposentados, e que está em fase de desembolso para o pagamento de aposentadorias.

Associados da Previ receberam uma carta nos últimos dias em que a gestão da entidade rechaça a possibilidade de interrupção dos pagamentos ou de contribuições extraordinárias para amenizar os prejuízos. A entidade tem um histórico de nunca ter feito cobranças adicionais a seus mantenedores, o que a diferencia de outros fundos de pensão, como a Petros, e a Funcef, ligadas à Petrobrás e Caixa, respectivamente.

O documento ainda diz que a Previ foi alvo de “uma campanha de desinformação sem precedentes”, que teria sido iniciada após o ministro do TCU Walton Alencar citar uma perda de R$ 14 bilhões no fundo e expressar “gravíssimas preocupações” com a situação financeira da entidade.

Por Gustavo Côrtes

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Estadão Conteúdo

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