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Cyrela tem lucro líquido de R$ 497 milhões no 4º trimestre de 2024, salto de 100% em um ano

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A Cyrela Brazil Realty apresentou lucro líquido de R$ 497 milhões no quarto trimestre de 2024, aumento de 100% em relação ao mesmo período de 2023, de acordo com balanço publicado nesta quinta-feira, 20. No acumulado de 2024, a incorporadora obteve lucro líquido de R$ 1,649 bilhão, alta de 75% ante 2023.

O aumento do lucro está relacionado à expansão dos lançamentos e das vendas no acumulado dos últimos trimestres, com incremento da receita.

A receita líquida totalizou R$ 2,506 bilhões no quarto trimestre, crescimento de 47% na mesma base de comparação. No ano, a receita alcançou R$ 7,966 bilhões, aumento de 27%.

No trimestre, a margem bruta caiu 1,8 ponto porcentual, para 31,9%. A margem bruta ajustada (excluindo juros apropriados no custo) teve baixa de 2,1 p.p, indo a 33,4%. Segundo a companhia, a queda se deve à apuração dos resultados de empreendimentos com margem menor no trimestre. Já a margem líquida cresceu 5,3 p.p., para 19,8%.

As despesas comerciais atingiram R$ 188 milhões, expansão de 7%, enquanto as despesas gerais e administrativas foram de R$ 120 milhões, alta de 23%. As despesas com indenizações foram de R$ 10 milhões, recuo de 61%.

O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma receita de R$ 17 milhões, que foi 51% menor.

A Cyrela reportou geração de caixa de R$ 61 milhões. A dívida líquida ajustada no fim do trimestre era de R$ 985 milhões, um aumento de 13% em um ano.

No trimestre, a Cyrela escriturou 15 novos terrenos, dos quais 12 na cidade de São Paulo e três no Rio de Janeiro. O valor geral de vendas (VGV) potencial nesses terrenos é de R$ 7,2 bilhões (90% da companhia).

Em sua apresentação de resultados, a direção da Cyrela afirmou que atingiu marcas históricas em 2024 em termos operacionais e financeiros. “Apesar de um cenário macroeconômico desfavorável, marcado por deterioração das expectativas e nos preços dos ativos no segundo semestre, a companhia apresentou crescimento nos lançamentos, resiliência nas vendas e nas margens, além de geração de caixa”, descreveu a administração.

A companhia ponderou que o mercado pode “mudar rapidamente”, de modo que manterá o foco em produtos diferenciados, tomando decisões de lançamento com base no desempenho de cada projeto.

Por Circe Bonatelli

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Estadão Conteúdo

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