Correção: Caixa contrata Celero para reformular plataforma de gestão financeira para PJ

A matéria publicada anteriormente tinha uma incorreção no terceiro parágrafo. João Augusto Betenheuzer é diretor de Receitas da Celero, e não como constou. A empresa também esclarece que a ferramenta da Caixa mencionada no segundo parágrafo chama-se Gerenciador Financeiro. Segue a nota corrigida e o título original.

Caixa contrata Celero para reformular plataforma de gestão financeira para pequenas empresas

A startup de organização de finanças Celero foi contratada pela Caixa Econômica Federal para ajudar a reformular as ferramentas de organização financeira para pequenas empresas que o banco público oferece. A contratação aconteceu após uma chamada pública feita pela Caixa.

A Caixa tem hoje cerca de 2 milhões de usuários no chamado Gerenciador Financeiro, voltado a pequenas e médias empresas. Com o acordo, a ferramenta será redesenhada para agregar funções de análise que permitam, por exemplo, antever necessidades de caixa ou comparações com outros negócios do mesmo setor ou região.

“Estamos trazendo, somando ao que já existe da parte transacional, aspectos voltados à gestão financeira”, disse o diretor de Receitas da Celero, João Augusto Betenheuzer. “Além do transacional, o usuário vai ter uma visão unificada de todas as suas contas, praticamente um mapa do dinheiro dele.”

Além de buscar uma concentração das transações no banco, o objetivo é municiar a Caixa de informações mais precisas para a concessão de crédito a esse cliente. O crescimento no crédito comercial, ou seja, em linhas não direcionadas, é um dos objetivos da Caixa.

O contrato com a Celero foi fechado em janeiro. Neste momento, de acordo com Betenheuzer, a nova plataforma está em desenvolvimento e deve ser lançada ainda neste ano. O modelo será o chamado white label, em que a marca e os produtos serão os do banco.

A Celero foi criada em Curitiba, e atua em parceria com empresas do setor financeiro fornecendo ferramentas de gestão financeira para pequenos negócios. Hoje, a empresa processa cerca de R$ 2 bilhões em operações ao mês, e tem acordos com instituições como o Sicredi.

Por Matheus Piovesana