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NTS e Geo assinam MoU visando criar soluções logísticas para gases renováveis

A transportadora de gás natural NTS e a fornecedora de plataforma de tecnologia Geo assinaram Memorando de Entendimento (MoU, na sigla em inglês) para explorar, em parceria, oportunidades de negócio em infraestruturas voltadas para gases renováveis e seus combustíveis derivados. O acordo permitirá que as empresas avaliem os segmentos de biogás, biometano, carbono biogênico e hidrogênio renovável.

Além da possibilidade de conectar produtores de biometano à malha existente de transporte de gás natural, ao término dos estudos as empresas poderão avaliar, por exemplo, se há também oportunidades de constituir novos clusters e acelerar a produção de biogás no País.

“A ideia é criar soluções logísticas dedicadas a gases renováveis, de modo a promover também as principais áreas produtoras de biogás no País”, informou a NTS em nota nesta terça-feira, 18.

A parceria também vai aproveitar o incentivo dado ao setor pela Petrobras, em seu edital de compra de biometano lançado em janeiro.

Segundo a NTS, que pretende “ser um player essencial deste cenário”, as empresas devem se preparar não apenas para atender a chamada da estatal, mas também aos planos futuros para reduzir a pegada de carbono no setor energético e atender a compromissos ambientais.

“Como profunda conhecedora do mercado e sempre em busca de desenvolvê-lo cada vez mais, a NTS é a primeira transportadora a fazer esse movimento de desenvolvimento de projetos voltados aos chamados combustíveis avançados, como o biogás”, disse o CEO da NTS, Erick Portela, destacando que as conversas com a Geo começaram antes do edital da Petrobras.

Ele considera o momento favorável para investimentos em infraestrutura desse tipo, não apenas para impulsionar a inovação tecnológica, mas também para ampliar a produção.

“Nosso principal interesse está na integração de dutos, o que contribui para a redução da demanda por transporte rodoviário e permite entregas mais seguras aos clientes em diversas regiões. Vamos analisar a viabilidade financeira, os projetos em áreas com maior potencial, entre outros aspectos, para, ao final, definirmos a melhor alocação de nossos investimentos. Nosso foco sempre será no desenvolvimento sustentável da economia e das indústrias nas quais atuam nossos consumidores”, explicou Portela.

Já o CEO da Geo, Alessandro Gardemann, avaliou que o acordo prevê a união das expertises complementares para identificar oportunidades. “A logística eficiente e escala com as moléculas renováveis são essenciais para a consolidação de novas tecnologias”, afirmou o executivo.

Por Denise Luna

Estadão Conteúdo

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