A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, disse nesta sexta-feira, 6, no anúncio do acordo entre Mercosul e União Europeia que está ciente das preocupações dos produtores agrícolas europeus. O acerto sofreu resistência principalmente da França, que protege seus agricultores da concorrência de países como o Brasil.
Von der Leyen deu a declaração em Montevidéu, no Uruguai, junto as presidentes do Mercosul. O bloco latino-americano tem uma reunião de cúpula na capital uruguaia nesta sexta-feira.
“Estamos cientes das preocupações dos produtores agrícolas da Europa”, disse ela em seu pronunciamento. “Os padrões europeus para alimentos e bebidas não mudarão”, declarou Von der Leyen. “Vamos garantir que o acordo produza tudo o que promete”, afirmou.
A dirigente europeia disse que o acordo entre os blocos é bom para as duas partes – e destacou que beneficia a Europa.
Segundo ela, o acerto garante investimentos e respeitam patrimônio natural do Mercosul. “A aliança vai fortalecer cadeias de valor, indústrias, inovação e criar trabalhos para ambos os lados”, afirmou.
Von der Leyen mencionou a criação de um mercado consumidor de 700 milhões de pessoas, o que ela chamou de uma das maiores “alianças de investimento e comércio” do mundo. A europeia disse que os interesses dos negócios dos países foram considerados nas negociações.
“O acordo não é apenas uma oportunidade econômica, é uma necessidade política”, afirmou a presidente da Comissão Europeia.
Ela mencionou o momento turbulento da política internacional e mencionou as democracias que vigoram nos dois blocos.
Von der Leyen disse que a aliança está sendo fortalecida “como nunca antes”.
De acordo com ela, os negociadores trabalharam durante anos pelo acordo.
Por Caio Spechoto e Fernanda Trisotto
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