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No âmbito da NIB, só em setembro, BNDES aprovou R$ 154 bi em crédito, diz executivo da Abimaq

Só em setembro, no âmbito do programa Nova Indústria Brasil (NIB), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou em crédito para indústria o equivalente a R$ 154 bilhões, disse nesta segunda-feira, 2, no seu discurso de abertura no evento de confraternização de fim de ano da entidade, o presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira da Indústria de Máquina e Equipamentos (Abimaq), Gino Paulucci Junior.

Tendo como referência o NIB em curso pelo governo federal, além do Programa Brasil Mais Competitivo, emendou Paulucci Junior, a entidade tem promovido ações estratégicas voltadas ao apoio à Pesquisa e Inovação, Transição energética, Economia verde e o desenvolvimento destas cadeias produtivas ao longo dos próximos anos.

“Em um trabalho conjunto com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços MDIC, a Abimaq contribuiu ativamente também para a aprovação de projetos específicos como a Depreciação Acelerada e a Letra de Crédito de Desenvolvimento (LCD), instrumentos que visam reduzir os custos das empresas e reunir recursos para serem investidos em projetos de infraestrutura, energia e agronegócio”, pontuou o presidente do Conselho Administrativo da Abimaq.

Ele destacou também os investimentos feitos pelo Brasil na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), algo em torno de 16% do PIB ao ano, taxa considerada baixa para um País. O ideal, de acordo com ele, seriam investirmos da ordem de 25% do PIB. “Para que este conjunto de estímulos resulte em crescimento econômico, é preciso estabelecermos um ambiente macroeconômico favorável ao aumento dos investimentos, com equilíbrio fiscal, inflação controlada, permitindo a redução das taxas de juros e a aprovação das reformas estruturantes necessárias. O Custo Brasil segue sendo um dos nossos principais entraves para a perda de competitividade. Destaco, também, o trabalho incansável que temos feito para a aprovação da Reforma Tributária, cujos efeitos serão muito positivos para toda a economia, em especial para o setor de Máquinas e Equipamentos, um dos mais beneficiados com o fim da cumulatividade de impostos, desoneração dos investimentos e das exportações”, comentou Paulucci Junior.

Por Francisco Carlos de Assis

Estadão Conteúdo

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