O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, declarou nesta sexta-feira, 25, que o novo acordo sobre a reparação de danos decorrentes do rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG), deixará um “legado gigante” para os próximos governadores de Minas Gerais e Espírito Santo.
“Boa parte das obras não acontecerão nas gestões atuais, mas nas dos nossos sucessores, que terão condições de melhorar a vida dos mineiros e capixabas”, disse Zema.
O governo federal está realizando na manhã desta sexta cerimônia para formalizar o compromisso de pagamento de R$ 100 bilhões em recursos novos destinados à políticas de reparação socioambientais. As empresas envolvidas na tragédia vão desembolsar esse valor para o Poder Público, no prazo de 20 anos.
Além disso, há R$ 32 bilhões em obrigações a fazer, diretamente pelas empresas. Ou seja, são R$ 132 bilhões em valores novos e R$ 38 bilhões já desembolsados via Fundação Renova. O valor global é de R$ 170 bilhões.
Zema também criticou a Fundação Renova. “Depois de Brumadinho, fechamos um acordo. Começamos a ver que o termo de reparação da tragédia de Brumadinho começou a pavimentar estradas, a executar uma série de obras e a Fundação Renova quase nada produzia. A partir daí, vimos que o modelo poderia ser aperfeiçoado”.
Por Luiz Araújo, Renan Monteiro, Caio Spechoto e Lavínia Kaucz
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