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Capitalização deve arrecadar valor recorde R$ 32 bi no ano, projeta FenaCap

O mercado de capitalização deve atingir arrecadação da ordem de R$ 32 bilhões em 2024, de acordo com a Federação Nacional de Capitalização (FenaCap). Nos sete primeiros meses do ano, o setor arrecadou R$ 17,9 bilhões, volume 6% maior que o do mesmo período do ano passado.

“Estamos estimando chegar a uns R$ 32 bilhões, o que vai ser recorde no ano”, disse o presidente da FenaCap, Denis Morais, em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira. Neste ano, o setor chegou a R$ 40 bilhões em reservas técnicas.

A maior parte da arrecadação até julho, ou R$ 13 bilhões, foram nos títulos tradicionais. Outros R$ 1,9 bilhão foram arrecadados em títulos que são utilizados como instrumentos de garantia em determinadas operações. Este é um filão em que o setor tem investido, para atingir novos públicos.

Além de instrumentos de garantia locatícia, que ganharam impulso com a criação de plataformas online de aluguel de imóveis, a FenaCap vê enorme potencial no uso da capitalização como garantia de crédito, que era possível anteriormente, mas que foi incluído em lei neste ano.

“Agora as empresas estudam como colocar isso ‘no ar'”, disse Morais.

A regulamentação do uso da capitalização e da previdência privada como garantia em operações de crédito foi publicada no mês passado.

Próximos 5 anos

O setor de capitalização espera quase triplicar o faturamento anual nos próximos cinco anos. A ideia é explorar o potencial dos produtos atuais e ampliar a presença no mercado dos títulos que servem como garantia para outras operações.

“O mercado pode chegar perto de R$ 100 bilhões em arrecadação em 2028, e ultrapassar os R$ 100 bilhões em reservas”, disse Morais.

A FenaCap prevê que a arrecadação da capitalização chegará a R$ 91 bilhões em 2028, e as reservas técnicas, a R$ 111,4 bilhões. Nos sete primeiros meses deste ano, os números das reservas técnicas foram de R$ 40 bilhões.

As estimativas são parte de um estudo da FenaCap, feito para subsidiar as empresas do setor sobre possíveis vias de crescimento para os próximos anos.

Por Matheus Piovesana

Estadão Conteúdo

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