O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira, 7, que a maioria das linhas de crédito disponibilizadas pelo banco de fomento são a “taxa de mercado”, mas defendeu serem necessárias também modalidades especiais para setores estratégicos.
O executivo voltou a declarar que o banco “vinha minguando” antes de sua gestão, mas que atualmente tem apresentado consistentemente um resultado robusto, condição imprescindível para que possa continuar atuando em áreas específicas com recursos não reembolsáveis.
“O não reembolsável só nasce se o banco tem bom resultado”, frisou Mercadante, em exposição por teleconferência, durante evento na sede do banco de fomento, no centro do Rio de Janeiro. “O grosso das linhas que atuamos é a taxa de mercado, mas precisamos ter mais linhas diferenciadas para setores estratégicos.”
Mercadante lembrou que o País vive um momento de emprego e renda fortes, com nível recorde de população ocupada no mercado de trabalho, e categorias de trabalhadores obtendo reajustes acima da inflação.
“Mas ainda é imenso o nosso desafio social”, disse ele.
O executivo apontou que o banco está impulsionando o programa BNDES Periferias, levando conectividade para essas áreas e promovendo ações que tenham como objetivo estimular o empreendedorismo, a inovação e o surgimento de novas micro e pequenas empresas.
Por Daniela Amorim
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