Em relação à perspectiva de inflação, os participantes do último encontro de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) julgaram que dados recentes aumentaram a confiança de que a inflação estava se movendo de forma sustentável em direção à meta de 2%, segundo a ata da reunião de 30 e 31 de julho divulgada nesta quarta-feira.
“Quase todos os participantes observaram que os fatores que contribuíram para a desinflação recente, provavelmente, continuariam a exercer pressão para baixo sobre a inflação nos próximos meses. Esses fatores incluíam um declínio contínuo do poder de precificação, crescimento econômico moderado e diminuição do excesso de poupança familiar acumulado durante a pandemia”, relata o documento.
“Muitos participantes notaram que a moderação do crescimento dos custos trabalhistas à medida que as condições do mercado de trabalho se reequilibravam continuaria a contribuir para a desinflação, particularmente, dos preços dos principais serviços” não relacionados à habitação.
Os participantes também observaram que as expectativas de inflação de longo prazo permaneciam bem ancoradas, revela a ata.
Por André Marinho e Patricia Lara, especial para a AE
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