As importações de aço em julho de 2024 somaram 592 mil toneladas, o que representa um aumento de 22,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em valores, a compra do aço estrangeiro totalizou US$ 612 milhões, alta anual de 11,8%, informou o Instituto Aço Brasil, entidade representativa das empresas brasileiras produtoras de aço.
As exportações de aço em julho, por sua vez, somaram 1,5 milhão de toneladas, aumento de 81,6% sobre o mesmo mês de 2023. Considerando igual intervalo, as vendas para o mercado externo totalizaram US$ 1,1 bilhão, alta de 51,4%.
Já a produção nacional de aço bruto em julho de 2024 somou 3,1 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 11,6% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. Em igual período, as vendas internas avançaram 16,5%, para 1,9 milhões de toneladas.
A produção de laminados em julho foi de 2,1 milhão de toneladas, alta de 9,8% ante o mesmo período de 2023. No mesmo intervalo, a produção de semiacabados somou 890 mil toneladas, aumento de 24,2%.
O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 2,3 milhões de toneladas em julho, alta de 13,5% na comparação anual.
Acumulado
O Brasil produziu 19,4 milhões de toneladas de aço nos sete primeiros meses de 2024, aumento de 3,3% em relação ao mesmo período de 2023. Já a produção de laminados somou 13,6 milhões de toneladas, avanço de 6% em igual período de comparação. O total de semiacabados foi de 5,1 milhões de toneladas, queda anual de 9,1%.
As vendas internas no acumulado de 2024 somaram 12,1 milhões de toneladas, o que representa um avanço de 5,6% quando comparadas com igual intervalo do ano anterior. O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 14,7 milhões de toneladas, avanço de 7,4%.
As importações de janeiro a julho alcançaram 3,3 milhões de toneladas, aumento de 23,7% frente ao mesmo período do ano anterior. Os valores de importação foram de US$ 3,4 bilhões, alta de 1,9% em igual intervalo.
As exportações acumuladas somaram 6,1 milhões de toneladas, redução de 12,9% na comparação com igual período de 2023. Os ganhos com as vendas para o mercado externo totalizaram US$ 4,9 bilhões, queda de 20,5% no período.
Por Jorge Barbosa
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