O Agibank, banco focado em consignado e no público de baixa renda, teve lucro líquido de R$ 225 milhões no segundo trimestre deste ano, alta de 154,5% em relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro semestre, o resultado subiu 199,8%, para R$ 440,5 milhões.
Os números do banco foram impulsionados pelo crescimento da carteira de crédito, que teve expansão de 53%, para R$ 19,1 bilhões. A alta puxou a margem financeira, que cresceu 39%, para R$ 1,014 bilhão no critério líquido. A receita de serviços também cresceu, atingindo R$ 95,7 milhões, alta de 112,8%.
“A nossa tese é de crescimento contínuo, com eficiência de entrega”, afirmou o diretor Financeiro do Agibank, Marcello Dubeux. “Esse crescimento por si só vai escalando, e gera uma continuidade.”
O banco mistura o atendimento através de pontos físicos, os chamados smart hubs, e via aplicativo, o que reduz os custos de originação. O Agibank não concede crédito via correspondentes, que são relativamente comuns nos demais bancos que fazem consignado, e que geram despesas de comissionamento.
De acordo com o CEO do banco, Glauber Corrêa, o objetivo é fazer com que o cliente concentre os relacionamentos bancários na instituição, que encerrou o segundo trimestre com 3,2 milhões de clientes ativos, alta de 40,6% em um ano. “Isso nos permite um link melhor de ofertas de crédito, e uma qualidade de crédito melhor.”
O índice de inadimplência da carteira do Agibank era de 3,3% no final do primeiro semestre, queda de 1,2 ponto porcentual em um ano. As despesas com provisões contra a inadimplência tiveram alta de 43,6% entre o segundo trimestre do ano passado e o mesmo período deste ano, para R$ 263 milhões, e o índice de cobertura para atrasos subiu 20,7 pontos porcentuais, para 142,1%.
Corrêa disse que o banco tem crescido cerca de três vezes acima do mercado, e que espera manter ritmo similar no segundo semestre. O Agibank tem o objetivo de chegar a R$ 100 bilhões em carteira até 2030, e para isso, fechou neste ano dois acordos para captar recursos, um com um nome do mercado internacional e outro com o Citi, que juntos somam R$ 80 bilhões.
Dos R$ 19,1 bilhões da carteira do banco, R$ 15,3 bilhões são créditos consignados, um crescimento de 61,1% em um ano. O produto tem sido alvo de forte concorrência tanto com bancos tradicionais, que são os líderes e buscam ganhar mercado, quanto dos digitais, que apostam na concessão totalmente digital para avançar com preços mais baixos.
“Temos um potencial competitivo grande neste sentido”, afirma Corrêa.
Segundo ele, o Agibank atende ao cliente do consignado do INSS, que é o maior deles, de forma “completa”, o que o mantém na base por mais tempo.
Ele também destaca a estrutura de custos dos hubs, que hoje são cerca de 940. O objetivo neste ano é chegar a 1.000, e dobrar esse total em um prazo mais longo.
Por Matheus Piovesana
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