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Porsche se manifesta após acidentes envolvendo carros: ‘Comprometimento com a segurança’

Um motociclista morreu após colidir transversalmente com uma Porsche no quilômetro 70 da BR-116, em Teresópolis, no Rio de Janeiro, na madrugada de quinta-feira, 1º de agosto. O caso aconteceu apenas quatro dias após a morte de outro motociclista – Pedro Kaique Ventura de Figueiredo, na Avenida Interlagos, em São Paulo – atropelado por um carro de luxo da mesma marca. Em março deste ano, outro caso de morte envolvendo Porsche foi registrado no Tatuapé, na zona leste da capital paulista.

Com a grande repercussão dos casos, a representante da Porsche no Brasil se manifestou. Em nota à imprensa, disse que “reafirma seu comprometimento com a segurança nas vias públicas e o respeito às normas estabelecidas no Código Nacional de Trânsito”. Sobre o caso da Avenida Interlagos, também lembrou que “não possui qualquer vínculo com o motorista envolvido no acidente”.

“Investimos extensivamente em programas de treinamento de condução como forma de ampliar a segurança no uso dos automóveis. Oferecemos também um amplo portfólio de oportunidades para utilização dos veículos em ambientes seguros e controlados”, disse a companhia.

Assim como nos dois casos de São Paulo, o acidente de Teresópolis também ocorreu durante a madrugada. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), sua equipe foi acionada por volta da 00h40 do dia 1º de agosto para atender à ocorrência.

“No local, um homem apresentou-se como condutor do automóvel e foi encaminhado para a 110ª DP (Teresópolis). A investigação está sob responsabilidade da Polícia Civil”, afirma a PRF. A Porsche envolvida era do modelo Boxster, na cor branca, avaliada em R$ 500 mil.

Procurada pelo Estadão, a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro disse que “diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos”.

Em São Paulo, ambos os motoristas dos Porsches envolvidos em morte no trânsito estão presos preventivamente, aguardando julgamento.

Como mostrou o Estadão, a juíza da audiência de custódia de Igor Ferreira Sauceda, empresário que dirigia a Porsche, do caso da Avenida Interlagos, considerou que ele utilizou o veículo como arma. Segundo investigações, ele teria tido um “ataque de fúria” após o motoboy quebrar um de seus retrovisores, optando por persegui-lo.

Já no caso Tatuapé, o fato do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho ter saído do local do crime e estar dirigindo muito acima da velocidade permitida na via contribuíram para a sua prisão preventiva.

Por Giovanna Castro

Estadão Conteúdo

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