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Newcastle: ABPA pede agilidade para voltar à normalidade na exportação

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, disse, em nota, esperar o ágil restabelecimento das exportações de carne de frango pelo País diante da divulgação de resultados negativos de análises de dois casos suspeitos da doença de Newcastle. Até o momento, o Brasil tem um caso constatado da doença em um aviário comercial em Anta Gorda (RS).

Para ele, a divulgação das análises confirma as expectativas dos produtores e é um passo crucial para a volta sem restrições das exportações. “Agora, a atenção está em torno dos avanços do inquérito epidemiológico e das tratativas para o restabelecimento integral do fluxo de exportação. Precisamos de máxima agilidade para o retorno da normalidade”, afirmou Santin, na nota.

O Ministério da Agricultura e Pecuária atualizou a zona de emergência zoosanitária, reduzindo o raio de abrangência para os municípios de Anta Gorda, Doutor Ricardo, Putinga, Ilópolis e Relvado. Segundo Santin, essa redução é fundamental para o avanço das negociações com mercados internacionais. O presidente da ABPA expressou otimismo quanto à minimização do impacto inicial projetado para a exportação brasileira de carne de frango. Na semana passada, em entrevista coletiva, Santin citou esperar que o efeito não fosse além de 60 mil toneladas.

As áreas com suspensão de exportação de produtos avícolas foram atualizadas, com a suspensão cautelar e temporária das exportações passando de 44 mercados para 42 países, em vários graus de restrição. Até o momento, continuam suspensas as exportações de todo o Brasil para a China, Argentina e México. No caso do Peru, para o qual até então estavam bloqueados os embarques de todo o País, agora somente as exportações do Rio Grande do Sul têm restrições. Também seguem suspensos os embarques de produtos avícolas do Rio Grande do Sul para Bolívia, Chile, Cuba e Uruguai.

Já África do Sul, Albânia, Arábia Saudita, Canadá, Casaquistão, Coreia do Sul, Egito, Filipinas, Hong Kong, Índia, Israel, Japão, Jordânia, Kosovo, Macedônia, Marrocos, Maurício, Mianmar, Montenegro, Namíbia, Paquistão, Polinésia Francesa, Reino Unido, República Dominicana, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan, Tajiquistão, Timor Leste, Ucrânia, União Europeia, União Econômica Euroasiática, Vanuatu e Vietnã terão restrição das exportações limitada à zona de restrição do foco detectado da doença ou ao raio afetado, conforme preveem os protocolos sanitários com estes mercados.

Por Leandro Silveira

Estadão Conteúdo

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