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Bolsas de NY fecham em queda leve com volta do foco a balanços e adesão a Harris –

Os índices das bolsas de Nova York fecharam em queda leve nesta terça-feira, 23, perdendo força no fim do pregão, com o retorno do foco para a série de balanços corporativos após dois pregões movimentados pela reviravolta na campanha democrata e pela pane global causada pela atualização de um software de segurança. Em reação a balanços, a Spotify e a Coca-Cola subiram, a General Motors caiu e a UPS derreteu. Após a desistência do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, da disputa pela reeleição, o apoio para que a vice-presidente Kamala Harris seja o nome democrata na disputa crescia com adesões de figuras importantes do partido.

O Dow Jones cedeu 0,14%, aos 40.358,09 pontos. O Nasdaq acabou virando para queda e terminou em baixa de 0,06%, em 17.997,35 pontos. O S&P 500 caiu 0,16%, encerrando o pregão aos 5.555,74 pontos.

As ações do Spotify dispararam 11,96%, depois que a empresa de streaming de música registrou seu segundo lucro trimestral consecutivo. Componente do Dow Jones, a Coca-Cola registrou lucro por ação de US$ 0,84 entre abril e junho, com ajustes. O resultado ficou acima da previsão de analistas e levou a companhia de bebidas a elevar as projeções de receita do ano. As ações da empresa subiram 0,28%

A GM caiu 6,42% após a montadora indicar que poderá não ter margem para aumentar novamente a sua projeção de desempenho para o ano inteiro. O diretor financeiro, Paul Jacobson, expôs vários motivos pelos quais os lucros seriam mais fracos no segundo semestre, como gastos com marketing para lançamentos de produtos, aumento das vendas de veículos elétricos com margens mais baixas e o provável recuo de preços dos automóveis.

O UPS recuou 12,1% depois que a empresa de entregas registrou uma queda nos lucros e reduziu suas perspectivas.

A Tesla cedeu 2,04% e a Alphabet, holding da Google, teve variação de 0,07%, respectivamente, antes da divulgação de resultados previstos para após o fechamento do pregão.

Do lado macroeconômico, as revendas de imóveis nos EUA caíram 5,4% entre maio e junho, uma queda mais acentuada do que o recuo de 2,9% esperado pelos analistas ouvidos pela FactSet. O desempenho do setor ocorre à luz dos preços recordes de moradias em junho, o que dificulta o acesso de compradores.

Por Patricia Lara, especial para o Broadcast

Estadão Conteúdo

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