A Vale atualizou nesta quinta-feira, 20, suas estimativas para a divisão de Metais de Transição Energética. Os dispêndios para o período de 2024 a 2026 devem somar US$ 650 milhões para capacidade Run rate e confiabilidade; US$ 150 milhões para Sudbury e Salobo; e US$ 350 milhões para exploração e desenvolvimento de projetos.
A mineradora estima ainda produção entre 375-410 mil toneladas de cobre em 2026, com crescimento de 5% após a implementação das iniciativas de revisão de ativos, com dispêndios totais de US$ 800 milhões (capacidade run rate e confiabilidade em Sudbury e Salobo) e 30% de aumento da produtividade em Sudbury.
Para níquel, a estimativa de produção é de 190-210 mil toneladas em 2026, com avanço de 10% após a implementação das iniciativas de revisão de ativos.
A Vale também prevê custo entre US$ 3,5 mil e US$ 4 mil por tonelada em 2026 para o cobre, e entre US$ 11,5 mil e US$ 13,5 mil por tonelada em 2026 para níquel. Após os ganhos iniciais da revisão de ativos, ambos os custos devem recuar 10%, projeta a companhia.
Com a revisão de ativos de metais de transição energética, o Ebitda incremental estimado deve ser de aproximadamente US$ 400 milhões até 2026, e de US$ 1,3 bilhões com a potencial entrega de ativos a partir de 2028.
O gasto total com a revisão deve somar US$ 800 milhões até 2026, e US$ 3,3 bilhões a partir de 2028. Já a criação de valor deve ser de US$ 2 bilhões até 2026, indo para US$ 6 bilhões a partir de 2028.
Capacidade
Considerando as iniciativas de revisão de ativos, as operações de cobre podem atingir capacidade de produção de 400 mil toneladas por ano (ktpa) em 2026, considerando Salobo (cerca de 220 ktpa), Sossego (cerca de 80 ktpa) e operações do Canadá (cerca de 100 ktpa).
A empresa estima alcançar 500 ktpa em 2028, considerando uma adição de cerca de 100 ktpa em relação a 2026, vindo de Salobo (+60 ktpa), Sossego (+15 kpta) e operações do Canadá (+25 kpta).
Depois de 2030, a previsão é alcançar 900 ktpa, considerando o potencial do ativo em 2028 e as adições de Huu (300-350 ktpa), Alemão (60 ktpa) e North Hub (70-100 ktpa).
Já as operações de níquel podem atingir capacidade de produção de 210 ktpa em 2026, considerando Sudbury (60 ktpa), Thompson (10 ktpa), Voiseys Bay (45 ktpa), Onça Puma (40 ktpa), e PTVI (55 ktpa).
A capacidade deve subir para cerca de 250 ktpa em 2028, considerando uma adição de 40 ktpa, em relação a 2026, vindo de Sudbury (+25 ktpa) e Voiseys Bay (+15 ktpa). Após 2030, considerando o potencial do ativo em 2028 e as adições das joint ventures da Indonésia (20 ktpa) e Ultramáficos em Thompson (40 ktpa).
A mineradora diz que todas as outras estimativas permanecem inalteradas.
Por Beth Moreira e Caroline Aragaki
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