O Ministério dos Transportes assinou nesta quarta-feira, 5, um termo aditivo para a otimização do contrato de concessão da Malha Paulista, sob a gestão da Rumo S/A. A necessidade de reequilíbrio econômico-financeiro é de cerca de R$ 1,17 bilhão e já havia sido oficializada pela empresa na semana passada.
Do total, serão investidos aproximadamente R$ 600 milhões na própria Malha Paulista, e R$ 670 milhões no Plano Nacional de Ferrovias em malhas de interesse da administração pública.
A ferrovia de 1.989 km cruza o Estado de São Paulo. Além da capital, abrange municípios como Pradópolis, Bauru e Samaritá.
O aditivo ao contrato da Malha Paulista representa o primeiro processo de “solução consensual” apresentado na Secretaria de Consenso do Tribunal de Contas da União, em 2023.
Segundo o Ministério, a revisão aumenta a “segurança e a eficiência” das operações na Malha Paulista, com previsão de ampliação de investimentos.
“A Rumo está recebendo um contrato mais equilibrado, exequível, com ganhos de eficiência, o que vai ajudar muito no desenvolvimento nacional”, declarou o ministro dos Transportes, Renan Filho, durante a assinatura.
Por Renan Monteiro
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