Na primeira vez em que falou publicamente sobre a demissão de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, foi direto ao atribuir a decisão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o ministro, a demissão decorreu da compreensão de Lula de que é preciso acelerar o plano de investimentos.
Essa é uma versão que corre oficialmente nos bastidores do governo. Em paralelo, se diz que Silveira e o colega de Esplanada Rui Costa, da Casa Civil, foram os pivôs da demissão, após uma espiral de discordâncias e ataques mútuos desde o início do governo.
“Tentaram personificar em mim e no ministro Rui. Isso absolutamente não aconteceu”, disse Silveira a jornalistas na Base Aérea do Galeão, no Rio, onde compareceu ao embarque de eletricistas para ajudar na reconstrução do Rio Grande do Sul.
O ministro não deixou de fazer uma crítica velada à Prates. “O presidente Lula, com 78 anos de idade, não pode ser constrangido por nenhum de nós (do governo). Todos nós temos que nos orgulhar e aprender com ele, sobre respeito à democracia”, afirmou.
Nos bastidores, comenta-se que Lula se sentiu afrontado por Prates em algumas ocasiões nos últimos meses, por exemplo quando Prates descumpriu a sua ordem para que conselheiros indicados pelo governo votassem contra a distribuição de dividendos extraordinários apurados em 2023 ou quando pediu uma reunião para definir sua situação.
Por Gabriel Vasconcelos
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