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Alupar: lucro líquido regulatório soma R$ 153,9 milhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 6,8% ante mesmo período de 2023

A transmissora de energia Alupar registrou lucro líquido de R$ 153,9 milhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 6,8% em relação a igual período de 2023. Na base IFRS, o lucro da empresa totalizou R$ 254,9 milhões, alta de 10,5%, em base anual de comparação.

De janeiro a março, o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) regulatório alcançou R$ 669,2 milhões, uma ligeira redução de 0,5%. O Ebitda IFRS do primeiro trimestre foi de R$ 811,8 milhões, alta de 0,02% em base anual de comparação.

A receita regulatória da Alupar somou R$ 791,4 milhões no trimestre, redução de 0,5% em comparação com a observada no primeiro trimestre de 2023. Já a receita IFRS alcançou R$ 996,5 milhões, redução de 0,7%. Essa oscilação nas receitas reflete as variações do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), pelos quais as receitas da companhia são corrigidas.

No caso do faturamento regulatório, O IGPM, que teve variação negativa, é aplicado a cerca de 35% dos contratos, enquanto o IPCA, que oscilou positivamente tem efeito sobre os outros 65%. “No final, um acabou compensando o outro”, explicou o superintendente Relações com Investidores da Alupar, Luiz Coimbra.

A dívida líquida encerrou o trimestre em R$ 8,734 bilhões, montante 0,1% superior ao observado um ano antes. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda regulatório, ficou 0,2 ponto porcentual (p.p.) menor, em 3,3 vezes.

Investimentos

Coimbra disse, ainda, que a empresa já avalia o leilão de transmissão de setembro, do qual possivelmente participará, mas que a estratégia para o certame, como a participação em consórcio ou individualmente, será definida mais à frente e considerando as características de cada lote. “Analisamos caso a caso, vai depender se o lote tem sinergia com outros ativos que a empresa já opera”, comentou.

O executivo disse, ainda, que a empresa avalia uma possível participação o leilão de reserva de capacidade, previsto para agosto, e que tem analisado a possibilidade de “repotencializar” suas usinas hidrelétricas para competir no certame.

Já em relação à busca de projetos de transmissão em países vizinhos, o Coimbra disse que este ano a empresa participou de cinco licitações e aguarda o resultado de um leilão no Chile. A previsão é que os vencedores do leilão sejam divulgados este mês.

Por Wilian Miron

Estadão Conteúdo

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