Começou nesta sexta-feira, 19, o leilão de privatização da Emae, última estatal de energia do Estado de São Paulo. A sessão atrasou mais de 1h, e ocorre na sede da B3, na capital paulista, onde serão abertos os envelopes das três ofertas recebidas pela empresa.
Na última segunda-feira, 15, três grupos entregaram propostas: a francesa EDF, a Matrix Energy e o Fundo Phoenix, que tem entre seus cotistas o empresário Nelson Tanure, que é também acionista de referência da distribuidora fluminense Light. A informação foi antecipada pelo Broadcast Energia. A sessão começou com mais de 1 hora de atraso em relação à previsão inicial que seria às 14 horas.
O certame será no modelo de maior lance, e vencerá a disputa o grupo que apresentar o maior valor unitário por ação. O preço mínimo estabelecido no edital é de R$ 52,85 por cada uma das 14,7 milhões de ações que o Estado detém diretamente na companhia e outras 350 mil que pertencem ao Metrô. Sem ágio, o valor de referência da privatização é de R$ 779,815 milhões.
Quem arrematar hoje a Emae levará um portfólio com 960,8 megawatts (MW) de usinas hídricas na Região Metropolitana de São Paulo, Baixada Santista e Médio Tietê.
Por Wilian Miron e Luciana Collet
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