Categories: Empresas

Lucro da General Mills sobe 21% no 3º trimestre fiscal, para US$ 670 milhões

A companhia de alimentos General Mills, dos Estados Unidos, obteve lucro líquido de US$ 670,1 milhões, ou US$ 1,17 por ação, no terceiro trimestre fiscal (encerrado em 25 de fevereiro), segundo balanço publicado nesta quarta-feira, 20. O resultado representa alta de 21% ante igual período do ano anterior. A receita no período ficou em US$ 5,1 bilhões, ante US$ 5,13 bilhões um ano antes, enquanto o lucro ajustado foi de US$ 1,17 por ação. O resultado superou a expectativa de analistas, que estimavam lucro líquido de US$ 607 milhões no trimestre, com receita de US$ 4,97 bilhões e lucro ajustado de US$ 1,05 por ação.

A fabricante de alimentos disse que as vendas para o segmento de varejo da América do Norte ficaram estáveis em relação a igual trimestre do ano anterior, em US$ 3,24 bilhões.

O resultado foi atribuído a uma realização de preço líquido e um mix favorável compensados por um volume de libras mais baixo. Já as vendas dos negócios internacionais recuaram 3%, US$ 680,1 milhões, com as vendas líquidas orgânicas também caíram, com recuos na China e no Brasil parcialmente compensados pelo crescimento na Europa e Austrália. O negócio de pets também recuou 3%, para US$ 624,5 milhões.

A General Mills reafirmou suas projeções para o ano fiscal de 2024, destacando que espera que os principais fatores que podem causar impacto em seu desempenho no ano são a saúde econômica dos consumidores, a taxa moderada de inflação de custos de insumos e a crescente estabilidade do ambiente da cadeia de suprimentos.

A empresa afirmou que espera que as vendas líquidas orgânicas variem entre uma queda de 1% e a estabilidade. Já o lucro operacional ajustado e o lucro diluído ajustado por ação devem subir de 4% a 5%, excluindo a conversão cambial.

O CEO da General Mills, Jeff Harmening, afirmou que no trimestre o foco estratégico da empresa na construção de marcas, inovação e execução em loja contribui para melhorias nas tendências de volume e participação de mercado. “Continuamos a navegar no ambiente operacional em constante evolução de hoje, ao mesmo tempo em que geramos níveis líderes na indústria de economia de custos e permanecemos comprometidos em investir ainda mais em nossas marcas e capacidades para impulsionar um crescimento lucrativo no longo prazo.”

Por Ana Ritti, com informações da Dow Jones Newswire

Estadão Conteúdo

Recent Posts

Latam amplia em 12% voos no Brasil em 2025, com quatro novas rotas domésticas

A Latam vai operar 348 voos domésticos por dia no Brasil em 2025, 12% a…

2 horas ago

ANP aprova acordo de cooperação com Serpro no âmbito do RenovaBio

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou um acordo de cooperação…

2 horas ago

Correção: Lula faz evento para tornar oficial programa de repactuações de rodovias

A matéria publicada anteriormente continha uma incorreção sobre a nome da concessionária do trecho da…

4 horas ago

Brasil vive momento histórico sobre concessões, com melhor entendimento público, diz Lula

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o País vive um…

6 horas ago

Renan Filho: governo analisa 4 repactuações de rodovias, encaminhou 8 para o TCU e reprovou 2

O ministro dos Transportes, Renan Filho, apresentou o balanço dos trabalhos que compõem o "Programa…

7 horas ago

Claro lança oferta de celular para fisgar público que ainda não aderiu ao 5G

A Claro fechou parceria com a Motorola para lançar uma oferta de celular 5G com…

7 horas ago