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Superintendência do Cade aprova operações entre Enauta Energia, Petrobras e Gas Opportunity

A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições os atos de concentração envolvendo a Enauta Energia S.A, Petrobras e Gas Opportunity MV20 B.V. São duas operações distintas que configuram dois atos de concentração e o despacho favorável aos negócios está publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 24.

Segundo parecer do Cade, a operação consiste na aquisição, pela Enauta Energia, dos seguintes ativos localizados na Bacia de Santos: da totalidade da participação (100%) detida pela Petrobras nos Campos de Uruguá e Tambaú da Concessão BS-5007 e no Gasoduto Uruguá-Mexilhão; e do FPSO Cidade de Santos MV20, detido pela Gas Opportunity, que está afretado para a Petrobras para a própria operação desses campos.

A Superintendência esclarece, no parecer, que a operação envolve dois atos de concentração de notificação obrigatória ao Cade. Por considerar dois atos distintos, a superintendência requereu o recolhimento de uma taxa processual adicional, mas manteve a análise dos atos de concentração em conjunto, “por eficiência processual”.

O valor da operação é de acesso restrito e não foi dado publicidade, de acordo com o parecer do Cade.

“Como justificativa para a realização da Operação, as Requerentes explicam que, para a Compradora, a Operação está em linha com sua estratégia de valorização e diversificação de seu portfólio na indústria brasileira de óleo e gás por meio de aquisições de campos de petróleo e gás natural que apresentem potencial de incremento de produção e reservas. Para a Gás Opportunity, a Operação está alinhada às suas estratégias de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital. Já para a Petrobras, a Operação está alinhada com o direcionamento de seus investimentos no segmento de exploração e produção, com foco em ativos mais aderentes à sua estratégia, que envolve, dentre outras, a descarbonização crescente de suas operações”, diz o documento da superintendência do Cade.

A operação está sujeita à aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Por Sandra Manfrini

Estadão Conteúdo

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