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Leilão de energia existente A-1 negocia 473 MW médios e movimenta R$ 754,9 milhões

O leilão de energia existente A-1, realizado na manhã desta sexta-feira, negociou 473 MW médios (MWm), ou 8,298 milhões de megawatts-hora (MWh), ao valor médio de R$ 90,97/MWh. Com isso, foram transacionados R$ 754,9 milhões. O preço negociado correspondeu a um deságio médio de 9,03% em relação ao preço teto de R$ 100/MWh.

A energia foi adquirida por seis distribuidoras, sendo três ligadas ao grupo Enel – Enel Rio (ex-Ampla), Enel São Paulo (ex-Eletropaulo) e Enel Ceará (ex-Coelce) – e duas ao grupo Equatorial – Equatorial Pará (ex-Celpa) e Equatorial Maranhão (ex-Cemar).

As distribuidoras da Enel no Ceará e em São Paulo foram as maiores compradoras. A concessionária cearense adquiriu a maior parcela transacionada no certame – 3,206 milhões de MWh, o que corresponde a 38,6% do total negociado -, seguida pela distribuidora paulista, com 3,066 milhões de MWh, ou 36,9% do total.

Sete agentes atuaram na ponta vendedora: Alupar, BTG Pactual, EDP Comercializadora, Enel Trading, Itaú Comercializadora e Squadra.

A Enel Trading comercializou a maior parcela, somando 168 MW médios, dos quais 100 MW médios no submercado Norte, a R$ 91,63/MWh, e 68 Mwmed no Nordeste, a R$ 91,68/MW – este foi o preço mais elevado praticado no leilão.

Destaque também para BTG Pactual, que negociou um total de 100 MW médios, sendo 70 no submercado Norte a R$ 89,95/MWh e 30 MW médios no submercado Nordeste, a R$ 91,63/Mwh.

O leilão A-1 é feito para garantir às distribuidoras de energia a possibilidade de fazer ajustes em seu portfólio de suprimento para os anos seguinte, permitindo compras adicionais para atender à demanda, já que a concessionária que estiver subcontratada sofre penalidades.

O certame, operacionalizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), negociou Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEARs) por quantidade, proveniente de qualquer fonte, com início de fornecimento em janeiro de 2024, com prazo de 2 anos.

Por Luciana Collet

Estadão Conteúdo

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