O vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth, afirmou que o governo estadual já recebeu mais de dez tentativas de barrar o processo de privatização da Sabesp. Ele classificou, no entanto, que os questionamentos são naturais e são parte da oposição cumprindo o papel dela.
“Como eles não podem e não tem interesse de ajudar, eles preferem atrapalhar o processo”, completou ele, ao ser questionado sobre a ação popular protocolada na Fazenda Pública de São Paulo pelo deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) pedindo para que o plano de privatização da companhia seja considerado ilegal.
Segundo Ramuth, o governo estadual tem feito a análise de “todo tipo de questionamento” e, caso seja identificado “qualquer tipo de coisa que não esteja correta, sempre há oportunidade de corrigir”.
Ele disse, porém, que o processo de privatização está sendo realizado com muito cuidado e critério e que seus passos estão sendo dados “na hora certa e no momento certo”.
O político esclareceu ainda que o processo de privatização da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), previsto para o primeiro semestre de 2024, será realizado antes do da Sabesp.
As declarações foram feitas na saída do “Encontro de Promoção de Xangai”, realizado na capital paulista no período da tarde desta quinta-feira.
Por Ludmylla Rocha
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