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Nissan dobra plano de investimentos no Brasil para R$ 2,8 bi com 2 novos SUVs e motor turbo

A Nissan anunciou nesta terça-feira que vai produzir dois novos utilitários esportivos (SUVs, na sigla em inglês) em sua fábrica em Resende, no sul do Rio de Janeiro. A adaptação da unidade aos novos modelos mais do que dobra, para R$ 2,8 bilhões, o plano de investimentos da marca japonesa no Brasil até 2025, que antes era de R$ 1,3 bilhão. Os novos investimentos contemplam também a montagem em Resende de motores turbo que vão equipar carros da marca.

Um dos dois modelos será a nova geração do Nissan Kicks. Na cerimônia do anúncio dos novos investimentos na fábrica de motores que integra o complexo industrial, o presidente e CEO da Nissan, Makoto Uchida, disse que a montadora, com o aumento da produção, vai gerar empregos não apenas em suas fábricas, mas também em fornecedores, contribuindo ao desenvolvimento do Brasil e da América do Sul.

“Estamos atentos à transformação global, mas confiantes de que a Nissan seguirá avançando e que o Brasil e a América do Sul terão um papel de liderança nesse crescimento”, declarou Uchida diante do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, que participou do evento.

Na segunda-feira, o CEO da Nissan apresentou o novo plano ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em agenda no Palácio do Planalto, em Brasília. Com os novos investimentos, a Nissan vai instalar equipamentos e ampliar a linha para a produção dos dois SUVs.

A montadora informa que esta será a primeira grande evolução da fábrica desde a sua inauguração, em abril de 2014. Além do mercado brasileiro, um dos novos veículos será exportado a mais de 20 países da América Latina. Também está nos planos ampliar a presença de parceiros no entorno do complexo. Pouco antes da cerimônia oficial, quatro novos fornecedores confirmaram que vão se instalar perto da fábrica de Resende.

O plano eleva para R$ 6,2 bilhões os investimentos feitos pela Nissan no Brasil desde a construção da fábrica, empreendimento no qual o grupo desembolsou R$ 2,6 bilhões.

Por Eduardo Laguna

Estadão Conteúdo

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