Categories: Empresas

Economia poderá dar salto de qualidade por meio do ‘Brasil Mais Produtivo’, diz Alckmin

Em São Paulo, onde participou da a abertura do 15º Congresso da Micro, Pequena e Média Indústria na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o vice presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, reafirmou que o Programa Brasil Mais Produtivo vai ser ampliado. Ele fez questão de dizer para uma plateia de empresários da indústria e diante do presidente da casa, Josué Gomes da Silva, que o programa foi sido inspirado no Programa Digital da Fiesp.

De acordo com o vice-presidente, a economia poderá dar um salto de qualidade por meio do Programa Brasil Mais Produtivo, que “terá a expertise e a excelência do Sebrae e recursos da Finep e do BNDES. “A meta é chegarmos a perto de 90 mil empresas que receberão consultoria customizada, empresa por empresa. E precisando de equipamentos, as empresas terão financiamento de até 4% do BNDES e Finep; Acho que podemos dar um salto importante através do Brasil Mais Produtivo com recursos expressivos e o trabalho focado em empresa por empresa no sentido de que ela possa ter maior produtividade e possa crescer ainda mais”, disse.

Sobre a sustentabilidade, o vice-presidente disse acreditar que o Brasil terá inúmeras oportunidades. Ele lembrou que o presidente Lula já aumentou o biodiesel.

“Vamos ter 15% do diesel com óleo vegetal. Isso vai ajudar até os alimentos porque quando se esmaga soja, a cada quatro parcelas uma é líquida, é óleo. Então vai baratear o preço da soja, despolui e o Brasil, protagonista na área da sustentabilidade”, acrescentou Alckmin.

O mesmo caminho seguirá a gasolina, que de atuais 27,5% de etanol na sua composição, irá a 30%. “Então bio será 15% do diesel, etanol 30% da gasolina e isso vai gerar emprego e oportunidade em todo País”.

O vice-presidente também citou como vantagem para o Brasil o Combustível Sustentável de Aviação (SAF), que substituirá o querosene queimado hoje pelos aviões.

“Trocar pelo quê? Ou serão os Estados Unidos ou o Brasil que vão poder apresentar o SAF e substituir o combustível fóssil por um combustível através de biodiesel ou etanol”, afirmou Alckmin emendando que na troca do carbono pelo hidrogênio verde precisará de moita energia. Nesse caso teria que se usar energia renovável, que é onde o Brasil também leva vantagem sobre os demais países do mundo.

“Para romper a molécula de água eu preciso de muita energia. Só se eu usar energia renovável, que é o Brasil. Não tem outro que é energia eólica e solar”, citou o vice-presidente, acrescentando que em São Paulo, maior produtor de cana do mundo, se poderá fazer o hidrogênio usando o etanol como energia para quebrar as moléculas da água.

Por Francisco Carlos de Assis

Estadão Conteúdo

Recent Posts

Petz registra lucro líquido ajustado de R$ 6,884 mi no 1º trimestre, queda de 64,1%

A Petz encerrou o primeiro trimestre de 2024 com lucro líquido ajustado de R$ 6,884…

10 horas ago

Supermercados racionam venda de arroz, feijão, leite e óleo de soja por causa de enchente no RS

Os reflexos das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul já apareceram no varejo.…

11 horas ago

Sabesp tem lucro líquido de R$ 823,3 mi no 1º trimestre, alta de 10,2%

A Sabesp registrou lucro líquido de R$ 823,3 milhões no primeiro trimestre de 2024. O…

11 horas ago

Fazenda e Congresso chegam a acordo sobre desoneração da folha

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmaram…

11 horas ago

Avião Boeing 737 pega fogo e derrapa na pista de pouso em um aeroporto do Senegal

Um avião Boeing 737-300 que transportava 85 pessoas pegou fogo e derrapou na pista do…

12 horas ago

Caixa Seguridade tem lucro líquido recorrente de R$ 924,3 mi no 1º trimestre, alta de 12,7%

A Caixa Seguridade fechou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido recorrente de R$…

12 horas ago