O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, reconheceu as dificuldades, dada a rigidez do orçamento, porém cobrou uma solução estrutural de longo prazo ao aumento, acima da média, dos gastos públicos no Brasil. Durante evento da Abracam, associação que representa as corretoras de câmbio, Campos Neto disse nesta segunda-feira, 2, que os gastos, que estão subindo 9,2% acima da inflação, devem avançar 3,3% em termos reais no ano que vem, mesmo com a entrada dos limites do novo arcabouço fiscal.
Esse ritmo, frisou, está acima da média não apenas de economias desenvolvidas, mas também emergentes, como resultado da rigidez do orçamento. A consequência, pontuou, é um aumento no prêmio de risco pelas preocupações de investidores com as contas públicas.
“É uma questão que precisamos endereçar de forma mais estrutural no longo prazo”, comentou o presidente BC, ao dizer que não procurava fazer uma crítica ao governo atual com o comentário. “Reconhecemos que é difícil cortar gastos estruturais.”
Campos Neto assinalou que o BC está de olho na trajetória da dívida, após chamar atenção para o crescimento das despesas estruturais no Brasil acima da média da América Latina.
Por Eduardo Laguna e Francisco Carlos de Assis
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