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Petrobras: pedido de licenciamento ambiental de 10 áreas no mar não é decisão de investimento

A Petrobras informou que o pedido de início do processo de licenciamento ambiental de dez áreas no mar brasileiro para desenvolvimento de projetos de energia eólica offshore tem como objetivo avaliar a viabilidade técnico- econômica e ambiental de áreas com forte potencial para desenvolvimento futuro de projetos, assim como a cooperação assinada com a Equinor para avaliação de outras sete áreas. A petrolífera afirma que esta etapa ainda não representa um decisão de investimento de fato.

“Esse tipo de solicitação junto ao Ibama não significa uma decisão de investimento, nem garante o direito sobre as áreas, o que deve acontecer somente após processo a ser conduzido conforme a regulação em discussão no âmbito do Congresso Nacional”, explica a Petrobras.

Após a obtenção de outorga sobre as áreas, será avaliado o desenvolvimento de projetos que serão submetidos às instâncias competentes da companhia, com todos os requisitos necessários de demonstração de viabilidade técnico-econômica. “Especificamente para projetos de geração renovável, como as eólicas offshore, a obtenção de contratos de energia, no mercado livre ou via leilões de energia, será um dos fatores necessários para definir a viabilidade dos projetos”, diz a Petrobras.

A companhia informa ainda que intensificará as medições de potencial eólico, utilizando dispositivos instalados em suas plataformas fixas e a tecnologia Bravo (Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore), que vem sendo desenvolvida em parceria com o Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER). Além da medição do recurso eólico offshore, a petrolífera reunirá as principais informações ambientais provenientes dos estudos já realizados no ambiente marinho brasileiro.

“A utilização dessas sinergias visa identificar e definir quais as melhores áreas para o aproveitamento do recurso eólico offshore no Brasil, promovendo vantagem competitiva à Petrobras após o estabelecimento do marco regulatório do setor”, finaliza a companhia.

Por Isabela Moya

Estadão Conteúdo

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