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Petrobras reabriu diálogo com banco do Brics para financiar projetos da companhia, diz Prates

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade, Maurício Tolmasquim, se reuniram nesta sexta-feira, 1º de setembro, com a presidente do New Development Bank (NDB), o banco do Brics, a ex-presidente da República Dilma Rousseff. O objetivo do encontro foi retomar o contato com a instituição para futuros financiamentos de projetos da estatal, principalmente na área da transição energética, informou Prates.

A pauta da reunião foi voltada à possível análise de novos projetos entre a Petrobras e o NDB nos segmentos de biorrefino, biocombustíveis, hidrogênio verde e geração eólica e solar.

“Nossa reunião com o NDB foi extremamente relevante. Reabrimos o diálogo com a instituição para o financiamento de projetos da companhia, sobretudo na área da transição energética”, disse Prates.

A Petrobras e o NDB mantiveram relações comerciais até pouco tempo. Em 2018, a companhia contratou uma linha de crédito junto ao NDB de US$ 200 milhões. O aporte foi destinado a projetos de caráter ambiental nas refinarias Reduc (RJ) e Regap (MG). O financiamento foi integralmente quitado em 2021.

Criado em 2014, o NDB financia projetos de infraestrutura e de desenvolvimento. O banco tem como acionistas o Brasil, Rússia, Índia, África do Sul, Bangladesh, Egito e Emirados Árabes.

A reunião com a NDB encerra a lista de ações realizadas pelo presidente Jean Paul Prates durante a missão estratégica da Petrobras à China. A missão teve início no dia 25 de agosto, assegurando a realização de um total de 17 reuniões e visitas técnicas a empresas e instituições chinesas de Pequim e Xangai.

Acompanharam Prates e Tolmasquim, entre outros, os diretores Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Sérgio Caetano, e de Exploração & Produção, Joelson Mendes.

Durante a missão, a Petrobras assinou seis acordos. Foram firmados quatro memorandos de entendimento com a Sinopec, China Energy, CNOOC e CITIC Construction, principais empresas de petróleo e energia locais, além de dois acordos com o Bank of China e o China Development Bank.

As iniciativas são direcionadas a projetos de parcerias no Brasil, China e em outras regiões, como Bolívia e Suriname.

Por Denise Luna

Estadão Conteúdo

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