O fundo Bain Capital anunciou a compra da rede de churrascarias Fogo de Chão, que pertence à empresa de investimentos Rhône Capital. Apesar de o valor da transação não ter sido revelado, a agência de notícias Reuters informou que o negócio ficou em US$ 1,1 bilhão, incluindo dívidas.
De acordo com a Bain, os recursos serão destinados ao crescimento e à expansão do número de lojas.
A Fogo de Chão continuará a ser operada pelo mesmo time de gestão, liderada por Barry McGowan. Sob seu comando, a rede expandiu-se rapidamente e cresceu mais de 15% ao ano, por três anos consecutivos.
A Rhône Capital detinha a Fogo de Chão desde 2018, quando a comprou por US$ 560 milhões. A expectativa é que o negócio esteja concluído até setembro.
Fundada no Sul do Brasil em 1979, a Fogo de Chão está presente em 76 cidades. Abriu sua primeira loja nos EUA em 1997. Seu faturamento em 2022 foi de US$ 545,8 milhões.
O comunicado da aquisição não menciona se a empresa abrirá capital novamente. Era esperado que empresa controladora, a Fogo Hospitality, fizesse sua oferta inicial este ano.
Recentemente, em entrevista ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a empresa disse que pretendia ampliar a sua presença internacional, começando pela abertura de uma nova unidade no Canadá, que será inaugurada em 2024.
Outros mercados que estão na mira são México, Turquia, Egito e Israel, além de países da Europa Oriental.
O Canadá foi uma escolha estratégica da companhia. A proximidade geográfica entre o nordeste dos Estados Unidos e Toronto facilita a conexão comercial e atrai consumidores de toda a região. Hoje, a marca tem mais de 50 restaurantes, sendo oito no País e restante no exterior, especialmente nos Estados Unidos.
A empresa chega até mesmo a ensinar a pronúncia do seu nome em português (“fogo-dee-shoun”) em seus documentos financeiros. “Com mais de 45 anos de experiência, a marca busca trazer autenticidade para cada cidade em que está presente, levando consigo a tradição e a reputação mundialmente reconhecida do churrasco brasileiro”, afirma McGowan.
Não é a primeira vez que a rede muda de controlador. O fundo de investimentos brasileiro GP Investments comprou uma parcela do negócio em 2006. Em 2012, fechou acordo de US$ 400 milhões para a venda da participação para o fundo americano Thomas H. Lee Partners, que assumiu o comando do negócio.
A empresa chegou a ter capital aberto na Nasdaq de 2015 a 2018, quando foi comprada por US$ 560 milhões pelo Rhône Group. /Com Dow Jones Newswires
Por Cristiane Barbieri
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