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Lula lança interligação de energia da região Norte ao Sistema Integrado Nacional

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lançou a interligação das cidades de Parintins (AM), Itacoatiara (AM) e Juruti (PA) ao Sistema Integrado Nacional (SIN). Os municípios passarão a receber energia elétrica do mesmo sistema que abastece a maior parte do País. Lula também assinou a ordem de serviço para conectar o Estado de Roraima ao SIN, por meio do linhão de Tucuruí.

O ato de Lula foi em Parintins (AM), onde o presidente realiza o lançamento do programa Energias da Amazônia.

Segundo o governo, haverá substituição de fontes de energia suja por opções mais sustentáveis para reduzir as emissões de carbono em 1,5 milhão de toneladas até 2030.

O Planalto afirma que hoje a cidade de Parintins queima 45 milhões de litros de óleo diesel para gerar energia ao ano por estar fora do SIN, o que deixará de ser necessário.

O comunicado do governo afirma que há 211 sistemas isolados (que precisam gerar energia localmente por falta de ligação com o sistema nacional) na região amazônica – são cerca de 250 no País todo. E que a nova ação terá custo de cerca de R$ 5 bilhões.

Na conectividade de Roraima ao SIN, serão investidos R$ 2,6 bilhões nas obras, cujo fim está previsto para setembro de 2025.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou no mês passado que o programa de descarbonização da Amazônia vai reduzir em 40% até 2026 o consumo de energia gerada com a queima de óleo diesel na região. Segundo ele, esse porcentual vai baixar para 20% em 2030.

Esses locais são supridos, em sua maioria, por usinas térmicas a óleo diesel. O custo para a compra dos combustíveis é rateado por todos os demais consumidores, por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

A chamada Conta de Consumo de Combustíveis, a CCC, deve fechar o ano em cerca de R$ 12 bilhões, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Luz para Todos

No evento, Lula também retomou o Luz para Todos que, nesta nova fase, vai beneficiar até 500 mil famílias até 2026.

O programa leva energia elétrica à população rural, em especial no Norte do país e em regiões remotas da Amazônia Legal.

Por Sofia Aguiar, Caio Spechoto e Marlla Sabino

Estadão Conteúdo

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