O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) informou que o faturamento da mineração nos principais Estados em que ocorre a atividade registrou alta no primeiro semestre deste ano, com exceção do Pará. Minas Gerais se manteve na liderança, com R$ 50,5 bilhões, o que representa uma alta de 12% ante os seis primeiros meses de 2022.
Em segundo lugar como estado mais representativo para a mineração, o Pará foi o único a registrar queda no faturamento da mineração (-4%) no primeiro semestre de 2023 ante o mesmo intervalo do ano passado. O faturamento somado do setor no estado foi de R$ 39,8 bilhões entre janeiro e junho deste ano. Bahia e Goiás ficaram em estabilidade, com variações positivas de 1% e 0,2%, respectivamente.
Em termos de investimento, o estado com maior previsão entre 2023 e 2027 é o Pará (32,1%), seguido da Bahia (23,6%) e Minas Gerais (26,3%). O instituto prevê, até 2027, uma faixa de R$ 50 bilhões no País.
No ranking de arrecadação de CFEM por estado, Minas Gerais (46%) e Pará (36%) são as unidades federativas que mais contribuíram no primeiro semestre. De acordo com o Ibram, a arrecadação de CFEM foi de R$ 3,4 bilhões, o que representa um aumento de 1,9% ante igual intervalo de 2022. Ainda conforme a entidade, o setor de mineração respondeu por 206 mil empregos diretos nos seis primeiros meses do ano.
Por Juliana Garçon e Jorge Barbosa
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