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Rita Serrano, presidente da Caixa, destaca impacto do MCMV para geração de empregos

A presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, disse nesta quinta-feira, 13, que o investimento do governo no Minha Casa, Minha Vida (MCMV) é um grande gerador de empregos no País. “O programa foi democratizado e trouxe regras novas com o objetivo de melhorar a vida da população. Entre 2009 e 2022, a Caixa construiu mais de 1,4 milhão de casas na Faixa 1. A Caixa é o banco da habitação”, afirmou em cerimônia de sanção da nova versão do programa, no Palácio do Planalto.

Com permanência incerta no comando da Caixa – que é um dos alvos do Centrão -, Rita foi ovacionada pela plateia e saudada de maneira particular por representantes de movimentos sociais que discursaram no evento. “Fica Rita” foi uma das frases mais repetidas, na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ela aproveitou o evento para fazer um balanço breve das atividades do banco nos primeiros seis meses do atual governo, destacando o crescimento de 15% da carteira de crédito comercial da Caixa nesse período. “Encontramos o banco desmantelado, preparado para privatizar suas principais operações, além de uma política de medo e assédio no banco. A Caixa tinha atraso tecnológico e estava muito distante das demandas de Estados e municípios”, completou.

Como mostrou o Estadão/Broadcast mais cedo, a Caixa precisou suspender o recebimento de novos projetos para 15 Estados que já receberam o limite de propostas para empreendimentos na Faixa 1 do MCMV. Juntos, esses Estados deverão ter cerca de 74,8 mil residências das 130 mil unidades que o Ministério das Cidades quer contratar neste ano para atender famílias com renda de até R$ 2,6 mil, em áreas urbanas, beneficiadas com subsídios do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato de Souza Correia, disse que a entidade avalia de forma positiva a nova versão do programa, por voltar a contemplar com recursos da União a parcela mais carente da população. “O governo teve a sensibilidade de corrigir a taxa de juros por região”, acrescentou.

Por Eduardo Rodrigues, Amanda Pupo e Sofia Aguiar

Estadão Conteúdo

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