A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) é a primeira entidade brasileira do setor privado a aderir à iniciativa internacional Hydrogen for Development Partnership (H4D), lançada na COP27 e liderada pelo Banco Mundial (Bird). O objetivo da H4D é ajudar a catalisar financiamentos significativos para investimentos em hidrogênio produzido por fontes renováveis, tanto na esfera pública quanto no setor privado.
No Brasil, participam dessa iniciativa a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e a Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece).
“Ao reunir as partes interessadas no desenvolvimento desse combustível sustentável, o grupo atuará na promoção e desenvolvimento de capacidades e soluções regulatórias, modelos de negócios e tecnologias para a consolidação do hidrogênio de baixo carbono em países em desenvolvimento”, disse a Absolar em nota.
De acordo com estudo da A&M Infra, publicado com exclusividade pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), as iniciativas de produção de hidrogênio verde no País estão sendo feitas individualmente pelos estados e empresas privadas pela falta de um plano nacional.
Desta maneira, o diretor da A&M Infra, Filipe Bonaldo, avalia que o Brasil pode ficar de fora da corrida global pelo novo combustível, por falta de incentivos e planejamento.
Segundo a Absolar, o grupo H4D do Banco Mundial é uma nova iniciativa para ajudar a catalisar financiamentos significativos para investimentos em hidrogênio produzido por fontes renováveis, tanto na esfera pública, quanto no setor privado.
O grupo conta atualmente com várias instituições industriais, acadêmicas e de pesquisa, que vão se reunir semestralmente para debates, análises e proposituras junto aos setores público e privado, além de trocar informações sobre as atividades dos parceiros e estabelecer acordos organizacionais para a entrega de tarefas.
“A parceria, inédita para uma entidade de classe no Brasil, é mais uma iniciativa da Absolar para contribuir com o desenvolvimento do mercado brasileiro de hidrogênio verde (H2V), tanto para exportação de seus derivados quanto para consumo doméstico”, disse em nota Eduardo Tobias, coordenador da Força-Tarefa de Hidrogênio Verde daAbsolar.
Para Rodrigo Sauaia, presidente da Absolar, o H2V tem o potencial de se tornar em pouco tempo um eixo estratégico na transição energética e descarbonização dos setores produtivos de diversos segmentos. “Além de sustentável, pode ser utilizado em diversas aplicações, reduzindo drasticamente as emissões de gases de efeito estufa de setores de difícil descarbonização, tais como: fertilizantes nitrogenados, mineração, siderurgia, produção de metanol, de aço, transporte aéreo, marítimo e terrestre de veículos pesados, entre outros”, explica Sauaia.
O hidrogênio verde vem sendo apontado como o provável substituto de parte da demanda por petróleo a partir de 2050. O combustível é obtido via eletrólise – separação do hidrogênio do oxigênio na água – a partir de energia renovável.
Por Denise Luna
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