A Eletrobras negou na terça-feira, 30, rumores sugerindo que a companhia estaria sinalizando uma proposta de oferecimento de vagas no seu conselho de administração para a União, em suposta negociação envolvendo a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI). Mais cedo, ainda na terça-feira, Felipe Ferreira de Araújo, diretor da Associação de Empregados de Furnas (Asef) e acionista da Eletrobras, entrou com questionamento na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acerca dessas notícias.
Em comunicado, a Eletrobras reitera o que já foi afirmado por fato relevante em 8 de maio que o seu processo de privatização “foi conduzido em conformidade com a Lei 14.182/21 e a Constituição Federal”.
A empresa afirma que mantém abertura para constante diálogo com todos os seus acionistas, principalmente aqueles de referência, “sempre em prol dos melhores interesses da companhia”.
Considerando que o estatuto da companhia não reserva vagas em seu conselho de administração para quaisquer de seus acionistas e que, nos termos da lei, é competência privativa da assembleia-geral eleger os membros do conselho de administração, a Eletrobras ratifica que “não se mostra possível” a oferta de vagas no conselho para qualquer acionista em particular.
“Inclusive pelo fato de que há regras estatutárias claras sobre os critérios de indicação, mesmo na eventual ocorrência de vacância”, complementa companhia no comunicado ao mercado.
Por Amélia Alves
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