O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, elogiou o anúncio, feito nesta quinta-feira, 25, pelo governo, de corte nos impostos dos automóveis. Ele, porém, deixou bem claro que, mais importante do que medidas específicas, o foco da indústria deve ser a reforma tributária.
Durante evento do Dia da Indústria na sede da Fiesp, Josué disse a jornalistas que acompanhou pela impressa a discussão sobre a tentativa de resgate do carro popular.
Segundo ele, medidas de desoneração que levem em conta a eficiência energética, como a anunciada nesta quinta-feira, são “bem-vindas”. “O Brasil, infelizmente, tributou demais a indústria de transformação”, observou.
Só que, ponderou Josué, a competitividade do setor e o crescimento do País dependem da reforma dos impostos. Segundo ele, a indústria recolhe 30% do total de tributos arrecadados, embora represente em torno de 11% do Produto Interno Bruto (PIB).
“Eu aplaudo a medida que está sendo anunciada hoje, mas o que precisamos fazer é defender a reforma tributária”, disse Josué, ao defender a criação, proposta pela reforma, do imposto sobre valor agregado, o IVA.
Por Eduardo Laguna e Francisco Carlos de Assis
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