A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, questionou nesta quinta-feira, 27, o tamanho da quarentena estipulada pela Lei das Estatais. Ela deu a declaração no Plenário do Senado.
“A pergunta apenas que se faz, e todas as leis podem ser discutidas e atualizadas a qualquer momento, é se a quarentena de três anos é muito ou pouco”, declarou a ministra.
Ela disse que, à época da discussão da lei, defendia que o período fosse de no máximo um ano, mas foi voz vencida.
Simone Tebet afirmou que a Lei das Estatais deu mais transparência na gestão, e que todas as leis podem ser discutidas e atualizadas a qualquer momento.
A ministra também disse que a taxa de juros pode, sim, ser debatida. “Afinal, qual é a diferença que nós temos entre remédio e o veneno? É a dose. Essa dose hoje está ou não equivocada?”, questionou.
“Estamos numa situação muito melhor do que estávamos quando os juros bateram a casa dos 13,75%”, disse a ministra.
Segundo ela, não instabilidade política nem institucional no País. Tebet mencionou a proposta de nova regra fiscal e a reforma tributária, ambas em discussão no Congresso.
A ministra do Planejamento foi ao Senado participar de discussão sobre a taxa de juros. Também compareceram e discursaram o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Por Caio Spechoto, Eduardo Rodrigues e Thaís Barcellos
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