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Empresários brasileiros que acompanham Lula à China vão visitar TikTok, Alibaba e Kwai

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) levará os empresários da megacomitiva que irá acompanhar a visita do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à China para visitar a sede de companhias chinesas de tecnologia populares no País, como as redes sociais de vídeos TikTok e Kwai e o e-commerce Alibaba.

As visitas técnicas, que serão feitas de 28 a 30 de março, fazem parte do “Fórum Econômico Brasil-China: Novas Fronteiras para uma Parceria Sustentável”. Os painéis e seminários do evento serão realizados no Hotel St. Regis, em Pequim, onde Lula ficará hospedado.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, a ideia do fórum é que os empresários levantem demandas e entraves ao avanço do comércio e de investimentos entre os dois países e possam dialogar entre si e diretamente com Lula. Parcerias podem ser concluídas e anunciadas, embora o evento não tenha formato de rodada de negócios.

No itinerário de visitas da comitiva está a ByteDance, conhecida como Douyin na China, sede do TikTok – aplicativo famoso pelas “dancinhas”, que alcançou 1,5 bilhão de usuários mensais. Outra plataforma de vídeos na lista é a Kuaishou, conhecida no Brasil como Kwai.

Também estão marcadas visitas à sede da gigante do varejo eletrônico Alibaba e da sua rede de supermercados tecnológica, a Freshhippo – com pagamento por QR Code nas prateleiras das lojas físicas e entrega em 30 minutos nas compras online.

Os empresários também irão conhecer o “Vale do Silício” da China, chamado de Zhongguancun Science City.

A região possui 16 parques setoriais nos diferentes distritos em Pequim, com presença de 25 mil empresas de tecnologia. Também irão conhecer o Tsinghua University Science Park (TusPark), que abriga mais de 400 empresas multinacionais de P&D, tecnologia e startups.

O Estadão apurou que a comitiva empresarial, com cerca de 200 empresários, terá representantes dos setores de infraestrutura, bancos, agronegócio, proteína animal, alimentos, roupas e calçados, telecomunicações, além de inovação digital.

Entre as empresas que irão à China estão a JBS, Marfrig, Vale, Embraer, Suzano e os bancos Bradesco e Marka.

Por Felipe Frazão, enviado especial

Estadão Conteúdo

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