As grandes redes de farmácias registraram receita de R$ 18,24 bilhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 14,7% ante o mesmo período do ano passado, aponta levantamento da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) adiantado ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Segundo a entidade, que representa redes responsáveis por cerca de 45% das vendas de medicamentos no País, os medicamentos responderam por 78% do volume comercializado e somaram faturamento de R$ 12,44 bilhões, 14,8% a mais do que nos três primeiros meses do ano passado.
A representatividade dessa categoria subiu dez pontos porcentuais em relação à média de 2021. Os medicamentos isentos de prescrição (MIPs) movimentaram R$ 3,61 bilhões e avançaram 16,8%.
A operação de delivery e e-commerce segue em ascensão consistente e o faturamento no trimestre ultrapassou R$ 815 milhões, alta de 39,6% no período.
Já os chamados não medicamentos, que contemplam itens de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria, geraram R$ 2,07 bilhões, evolução de 13% ante o mesmo período de 2021.
Emprego
Em relação a vagas de trabalho, a Abrafarma aponta que quase 3 mil farmacêuticos foram incorporados às 26 empresas que integram a entidade, o que equivale a um incremento de 10,9% em relação ao primeiro trimestre de 2021.
Ao todo, são 29.799 profissionais dessa categoria, 20% do total de funcionários e colaboradores.
Por Luísa Laval
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