O ministro-relator do processo de privatização da Eletrobras no Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, propôs que a área técnica do órgão avalie os impactos futuros de venda de potência de energia pela Eletrobras. O assunto já havia sido tratado durante a primeira parte do julgamento da desestatização.
Em seu voto, ele afirma que os estudos devem ser realizados tão logo haja um modelo regulatório mais definido e delineado sobre a venda de potência no Brasil.
“Nesse cenário de incerteza regulatória, não se pode simplesmente desconsiderar a possibilidade de ganhos financeiros adicionais, ainda não quantificáveis, por parte da Eletrobras com a comercialização da componente de reserva de capacidade, na forma de potência”, disse Cedraz.
A expectativa é que o julgamento não seja concluído nesta quarta.
Em entrevista exclusiva ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o ministro Vital do Rêgo afirmou mais cedo que irá apresentar um pedido de vista por 60 dias.
Por Marlla Sabino e Guilherme Pimenta
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