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Nubank recebe financiamento de US$ 650 milhões para investir na Colômbia e México

Em novo passo para acelerar sua internacionalização, o Nubank recebeu de quatro bancos internacionais uma linha de crédito de US$ 650 milhões. Os recursos serão destinados para fortalecer as operações do banco digital no México e Colômbia, os dois países da América Latina que o banco digital fundado em São Paulo opera.

Os recursos vêm de uma linha de crédito de três anos, em moeda local, financiada por Morgan Stanley, Citi, Goldman Sachs e HSBC, bancos que participaram da abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) do Nubank no final de 2021, quando captou US$ 2,8 bilhões.

A linha de financiamento será investida em três áreas: desenvolvimento de tecnologia e inovação de produtos, crescimento da base de clientes e contratações, de acordo com comunicado.

“O rápido crescimento que vimos no México e na Colômbia superou nossas expectativas mais ambiciosas”, afirma o CEO e fundador do Nubank, David Vélez, em comunicado à imprensa. “Estamos redobrando nosso compromisso no México e na Colômbia para continuar crescendo e gerando impacto local positivo por meio da inclusão financeira de milhões de latino-americanos”.

O reforço na operação internacional do Nubank ocorre poucos dias depois de o neobanco ser eleito uma das 100 empresas mais influentes do mundo pela revista americana Time.

Fundado em 2013 no Brasil, o Nubank iniciou sua estratégia de internacionalização há três anos com o lançamento de sua operação no México em 2019 e na Colômbia em 2020. Hoje, possui cerca de 54 milhões de clientes em nível regional.

No México, o Nu, como é chamado lá, já é o maior emissor de cartões de crédito no país. Ao final de 2021, contava com 1,4 milhão de clientes. Já na Colômbia, 11 meses desde a entrega do primeiro cartão, a fintech tinha 114 mil clientes. Considerando os dados do último trimestre, houve um crescimento de quase três vezes. No país, terra do fundador do Nubank, o banco está construindo um centro de engenharia, produto e ciência de dados. No IPO, Vélez declarou que quer expandir a operação do banco digital para outros países.

Por Altamiro Silva Junior

Estadão Conteúdo

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