Os empregados da Eletrobras decidiram na terça-feira, 8, em assembleia, suspender a greve iniciada no dia 17 de janeiro, seguindo indicação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que estabeleceu o prazo de 30 dias para que a estatal negocie com a categoria as mudanças pretendidas no plano de saúde da empresa.
A paralisação, que segundo a Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel) teve adesão maciça, mas sem balanço do movimento por parte da empresa, teve como motivação o aumento da contribuição dos empregados ao plano de saúde, de 10% para 40%, a partir de fevereiro.
Se a empresa não negociar no prazo estipulado pelo TST, o órgão poderá intervir no conflito.
O Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região (Sintergia-RJ) afirmou em nota nesta quarta-feira, 9, que não vai aceitar desconto dos dias parados e que a greve será retomada se a estatal entender que deve realizar o desconto.
Segundo o Sintergia, “essa parada (na greve) nos dá tempo para refletir o que foi feito até hoje e o que será feito após o prazo de negociação, caso a empresa insista em cortar direitos adquiridos”.
Por Denise Luna
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