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Apple é avaliada em US$ 3 trilhões, mais do que o dobro do PIB do Brasil

A empresa se mantém no posto de companhia de capital aberto mais valiosa do planeta (Foto: Divulgação)

A Apple se tornou na segunda-feira (3) a primeira empresa de capital aberto a atingir o valor de US$ 3 trilhões, mantendo a dona do iPhone como a companhia mais valiosa do mundo. A empresa já havia quebrado o recorde do US$ 1 trilhão, em agosto de 2018, e dos US$ 2 trilhões, em agosto de 2020.

A marca foi alcançada por volta das 15h50, quando o valor da ação atingiu US$ 182,86 – na sequência, houve recuo. O novo recorde mostra a expansão da empresa no últimos anos. A título de comparação, o valor é mais de 4,5 vezes superior à capitalização de todas companhias brasileiras listadas na B3, de US$ 685 bilhões em novembro de 2021.

Em um cenário hipotético, se a Apple fosse um país e essa avaliação de mercado fosse o seu Produto Interno Bruto, a “nação iPhone” seria a quinta maior potência do mundo em 2020, atrás apenas de Estados Unidos (US$ 20,9 trilhões), China (US$ 14,7 trilhões), Japão (US$ 4,9 trilhões) e Alemanha (US$ 3,8 trilhões) – o Brasil ficaria na 13.ª posição, com US$ 1,4 trilhão, segundo o Banco Mundial.

VARIEDADE

Para Dan Ives, analista da consultoria americana Wedbush, a marca prova o bom desempenho da empresa em divisões diferentes. “O elemento fundamental para a avaliação da Apple continua sendo o negócio de serviços, que acreditamos valer US$ 1,5 trilhão, juntamente com o ecossistema de hardware, que está em seu ciclo de produto mais forte em mais de uma década, com o impulso do iPhone 13”, disse Ives, em nota para investidores no fim de 2021.

O alvoroço dos investidores também se explica pelo possível lançamento de um novo produto em 2022: um óculos de realidade virtual, o que colocará a empresa no ramo do metaverso, com chance de ampliar ainda mais suas receitas. “(Esse produto) cria uma nova linha de receita nada desprezível. É um mundo de oportunidades”, diz William Castro, estrategista-chefe da corretora Avenue.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por Guilherme Guerra e Giovanna Wolf

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